sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

RENUNCIAR-TE É UM MARTÍRIO




É um martírio renunciar-te.

É um martírio ter que te dizer adeus.

É um martírio beijar seus lábios, sentir seu corpo e depois partir.

É um refugo do meu coração, desviando da tua luz para não morrer de paixão, para não morrer de saudade, para não morrer de solidão.

Oh! Deus, diga a ela, fala para ela que não errei em amá-la!

Eu apenas tenho medo, medo de fugir e não saber mais voltar.

Oh meu amor!

Não me chame de covarde!

Se estou a te renunciar é porque te amo com loucura, é porque te amo demais.

Tenho medo de mim.

Tenho medo da tua luz, que ofusca o meu brilho, hipnotiza o meu olhar.

Porque você se tornou um anjo, um anjo muito especial um ser que não se pode
tocar e nem se desejar.

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