quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

O ÚLTIMO ADEUS




Depois de estar um bons meses desaparecido, eu voltei com força total!

Ela apareceu como eu imaginava.

Linda, linda...

Parecia um anjo.

Conversamos sobre muitas coisas, fazendo "intervalos" entre olhares e pensamentos distantes.

E poucas, porém que deixam algum mistério no ar, demonstrações de carinho.

E eu senti como se eu não estivesse lá.

Como se fosse uma outra pessoa encarando aquele papel de ator.

Ator, pois tudo aquilo não passou de um mero jogo de cenas onde se intercalavam momentos alegres e momentos tristes.

Mesmo no silêncio de nossas palavras, em momento nenhum eu me dei conta do tempo em que eu estava lá, enfrentando umas das situações que eu nunca esperei enfrentar na vida.

Ao mesmo tempo, era como se ele estivesse tão perto e ao mesmo tempo tão longe.

E pensando nisso, eu colocava o ator, o personagem que existe dentro de mim me controlando para não chorar e assim colocar tudo a perder.

Quando finalmente deixei de assumir esse papel, voltando a ser eu mesmo me dei conta do quanto eu sou forte e ao mesmo tempo tão fraco, tão frágil..

Tão forte para não exclamar em alto e bom som um EU TE AMO!

E ao mesmo tempo tão fraco a ponto de derramar diversar lágrimas ao ouvir um não me esqueça.

E assim ter a certeza do nunca mais!

Doí, doí muito é uma dor que parece não ter remédio nem cura.

Lágrimas rolam pela minha face, umidecendo todo meu rosto.

Quando essas lágrimas param de rolar sob minha face, essas mesmas lágrimas molham meu peito, fazendo arder mais e mais a ferida que ainda permanece no meu coração e penetra no fundo da minha alma.


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