quinta-feira, 18 de novembro de 2010

SOLIDÃO (SONETO)




Chove ainda e a dor da solidão.

Bate forte a cada gota derramada.

É como lágrimas caindo ao chão.

Que fazem lembrar de minha amada.

Na janela sinto a chuva comovido.

Da minha triste e solitária desolação.

A chuva também chora sentida.

Com pena do meu pobre coração.

Até o meu velho amigo carrilhão.

Assustado se cala, e silenciosamente...

Bate as horas entristecido e diferente.

São horas de angustia e desilusão.

A tristeza do silêncio me maltrata.

Entregando-me aos braços da solidão.

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