
Ela chegou não sei de onde.
Do silencio, da noite, das palavras, do sorriso, da lágrima, da saudade.
Não sei dizer, simplesmente chegou, e em meu peito se instalou.
Passei a ver poesia, minha alma viajava constantemente buscando inspiração.
Voltava com seus braços carregados, de versos e rimas sem fim.
O simples rio, agora cantava lindas melodias.
As gaivotas que antes só voavam, agora bailava lindamente no céu.
Até a saudade virou poesia, doída sem dúvida mas, capaz de ser falada em versos.
As vezes sem qualquer explicação, me punho a escrever.
As palavras fluíem, florescem, transbordam do meu coração.
O céu se debulha em cores, em alegria, em magia.
Descobri que folhas em branco, podem sim hospedar versos de amor.
Que posso escrever o que estou sentindo.
Descobri que posso desatar meus versos ao vento.
Enfeitá-los, com as estrelas do céu.
Que posso torna-los um lindo arco-íris, se assim o desejar.
Tudo em mim mudou, desde que a poesia chegou.
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