
E o silêncio era tanto que arranhava a alma.
E era tão frio que doía e tão assustador que medrava arrepiando a pele que nem o morno da noite aquecia e o escuro arrastava-se infindável, atrevido, movendo-se
calado na sombras que teimavam em brincar de estimular os sentidos.
Dedos trêmulos e longos tateando o nada entre os contornos imaginários da tua silhueta.
Encolhi-me nu em posição fetal até que o silêncio frio e letal rompeu na alvorada, a luz leve de uma manhã a mais e adormeci.
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