domingo, 27 de junho de 2010

MARCAS




Marcas profundas em meu corpo, do seu corpo enlouquecido, de quando fazíamos amor, no quarto escondido!

Nele a gente se amava com loucura e volúpia, entre gritos de prazer e de paixão absoluta!

E quando o dia amanhecia, enquanto você dormia, eu velava o seu sono e em prece eu dizia:

Que nada tirasse você dos meus braços e da minha vida, porque eu seria apenas um trapo, nesta vida enrustida.

Mas, você se foi...
Restando apenas seu cheiro, que no quarto ficou...
Colado em meu travesseiro!

Nenhum comentário:

Postar um comentário