domingo, 27 de junho de 2010

ORAÇÃO DO AMOR




De cócoras, à beira de um regato.

Ele soluçava e suplicava em vão.

Pelo espelho da água, via-se, chorava.

Com um velho terço na mão!

Seus lábios, doídos, ali sussurrava.

O que parecia ser uma oração.

Indiferente, a corrente passava.

Com suas águas, em outra direção!

Seu coração não conseguia entender.

Que aquele tipo de dor e aflição.

Em sua vida, fosse, enfim, acontecer!

Ele, que amava em imensidão.

Apenas rogava a volta do seu amor.

Através de Deus e da oração!

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