quinta-feira, 24 de junho de 2010

VELHOS SONHOS DE QUINTAL




Onde andam meus sonhos de menino.

Que um dia esperava na janela.

Por um mundo que pintava na retina.

Sóis dourados e belas aquarelas.

Onde andam as mãos que acarinhavam.

Os cabelos longos, claros de luar.

E num colo suave me embalavam.

Numa linda canção de ninar.

Onde andam os amigos, os amores.

Que outrora caminhavam lado a lado.

Foram-se ficaram os temores.

Infinitos pesadelos, acordado.

Enfim!

Onde estão todos os sonhos?

Tão belos, tão cheios de esplendor.

Se o terror da morte tão medonho.

Leva os sonhos que a gente plantou.

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