sexta-feira, 25 de junho de 2010

MAR EM FÚRIA




Turbilhão de emoções, vento forte, lindo horizonte, busco agora o fogo da paixão não bebo mais amor da fonte.

O que dizem da paixão?

Que ela antecede o amor, pergunto o que será do desejo, quando acabar seu ardor.

Amor sereno, amor discreto, suave amor, amor maduro, tantos adjetivos para esconder aquilo que acaba obscuro.

Compara a paixão ao mar em fúria, forte, louco, avassalador.

O que seria dos corpos sem luxuria, sem água, suor, fervor.

Busca desmedida pelo sentir ânsia louca ao ver-te passar pressa ardente a me consumir morro, se apenas me olhar.

Lábios que se movem a ti, como a onda que beija a praia boca ardente a me consumir, como um corpo que cai, desmaia.

Olhos que se fecham para o toque, pele que enrijece de prazer, boca que se abre para a morte pressa, em desfalecer.

Perfume do desejo insaciável alucino ao sentir teu cheiro, química perfeita inexplicável entrego-me sem pudor, inteiro.

Dança frenética, inexorável, ritmo, corpo e mente horizonte azul inexplicável, céu de barro, pele fervente.

Tempestade de desejos corpo em fúria a querer saciedade nos teus beijos, alucinações de prazer.

Depois de tudo a calmaria o doce balanço do mar, suavemente o corpo desliza esperando nova tempestade chegar.

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